"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2


terça-feira, 25 de março de 2008

:: Ensinamentos - 2008

A paz de nosso Senhor meus irmãos!

Mal começaram (ministério) a ler os ensinamentos deste ano nas congregações e já temos tópicos de reclamações em fóruns na net. O alvo destas reclamações é o oitavo item da lista de ensinamentos com o título: CARAVANAS PARA BATISMOS, REUNIÕES PARA MOCIDADE, ETC

A mocidade em geral parece não ter entendido bem à que este tópico se refere. Pois reclamam que o ministério esta vedando a formação de caravanas.

Primeiro eu copiei o tópico abaixo para que vocês leiam.

À vista das graves ocorrências que têm havido com caravanas para batismos, reuniões para mocidade, etc., o ministério delibera que não se façam lotações de ônibus ou outros veículos para essa finalidade. Se alguém o fizer, nunca deverá mencionar o nome da Congregação em qualquer contrato, escrito ou verbal, mas deverá assumir, individualmente, toda a responsabilidade. E o Ministério aconselha que, se alguém o fizer, que não seja pesado à irmandade por onde passarem. Cada um deve viajar às suas próprias expensas e não querer se acomodar nas dependências das congregações, nas quais não devem funcionar a cozinha, nem o dormitório e nem o estacionamento.

É vedado aos irmãos de Ministério e da Administração se envolverem com caravanas ou divulga-las entre a irmandade.

Esta orientação não se aplica aos irmãos que viajam para colaborar nas construções de casas de oração em outras localidades.


O tópico em momento algum proíbe a organização, mas sim, que se organizem caravanas em nome da Congregação Cristã no Brasil. E ainda aconselham todos a serem cautelosos quanto à algumas coisas, como não serem pesados à irmandade por onde passarem, ou seja, não serem folgados!

Resumindo: FAÇAM CARAVANAS ASSUMINDO TODOS OS RISCOS E NÃO CAUSEM PROBLEMAS POR ONDE PASSAREM.

Ao ouvinte desatento, que tem o mal hábito de reclamar ou comentar algo sem ter entendido completamente, fica o conselho: Preste mais atenção ao ouvir ou ler alguma coisa!

:) Um abraço à todos.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Estudo bíblico

A paz de nosso Senhor meus queridos.

Hoje quero comentar sobre o assunto da enquete que foi encerrada aqui no blog. Esta enquete fazia a seguinte pergunta: "Você se sente à vontade ao conversar com alguém de outra denominação à respeito das 'coisas' de Deus?"

A resposta mais votada foi: "Me sinto à vontade". Porém 2 pessoas votaram: "Eles nunca aceitam a verdade" e uma pessoa votou: "Não tenho conhecimento suficiente".

Você pode ficar surpreso se, tentar conversar com alguém que não seja da sua comum e nem da congregação. Claro que assim como dentro da congregação tem sempre alguém que pode dizer algo que não tem nada a ver, fora dela você também vai encontrar. Mas também você vai encontrar pessoas extremamente inteligentes nas escrituras e no que se refere as "coisas" de Deus.

O texto abaixo foi escrito por um caro servo de Deus (o chamo assim porque sei que o é, porém sei também que ele não se sente melhor que ninguém), que não pertence a denominação nenhuma. Mas se ajunta em nome do Senhor com outros servos para louvar, participar da santa ceia e também aprender, uns dos outros.

Neste texto ele explica o porque de não haver necessidade de cursos de teologia. Uma coisa que nós na congregação nem sempre conseguimos explicar quando somos questionados. Mas graças a Deus que mesmo sendo nós um pouquinho ignorantes nesta parte Ele nos cuida e nos guia mesmo assim.

E recomendo o acesso ao blog deste irmão: http://respondi.blogspot.com

Boa leitura!

A rigor o estudo de teologia foi emprestado do catolicismo. Não existe qualquer indicação na Palavra para que se criassem escolas teológicas como as que vemos hoje. Há, obviamente, a exortação para que os mais velhos ensinassem os mais jovens, mas isso é muito diferente de se criar uma grade curricular, fazer provas, tirar diplomas etc.

Por sinal, quem poderia, de sã consciência e dentro do que aprendeu com o Senhor, dizer-se "Doutor em Divindade" ou "Mestre em Bíblia"? E considerando que "Subindo (Jesus) ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens". (Ef 4:8), quem poderia considerar que seu dom de pastor lhe foi outorgado por uma junta de homens após ter concluído um curso universitário? E mais: quando encontramos (na versão inglesa) "reverend [is] his name" Sl 111:9, será que um cristão se sentiria bem de ser chamado de "Reverendo" ou "aquele que é digno de reverência"?

Acho que muito do que vemos hoje na cristandade passa batido porque nos acostumamos (como é o caso das faculdades de teologia, títulos eclesiásticos etc.), mas se fizéssemos um escrutínio dessas coisas nas Escrituras para, como os de Beréia, ver se essas coisas eram de fato assim, ficaríamos extremamente surpresos.

O melhor lugar para o cristão aprender é quando se reúne com seus irmãos em liberdade do Espírito, para que Ele possa usar o dom que Ele escolher (e não apenas um orador previamente diplomado e designado para isso) para a edificação do corpo.

"Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados". 1 Coríntios 14:31

Quanto ao versículo que citou, que muitos usam como pretexto para a não necessidade de aprender através de outros (o que fica no outro extremo do erro), é preciso ler o imediatamente anterior para entender o contexto:

"Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis".

João está falando do antídoto contra o engano, que é o Espírito Santo que habita no crente e o capacita a entender a Palavra de Deus e a discernir se uma voz qualquer não é a do Pastor.

Obviamente este "não tendes necessidade de que alguém vos ensine", não diz respeito ao crente não precisar mais aprender de outros cristãos, mas está relacionado aos que enganavam e tentavam ensinar coisas que não tivessem sido ensinadas pela Palavra de Deus revelada aos apóstolos, verbalmente na ocasião, ou como a temos hoje nas epístolas.

Quanto à necessidade de aprender uns dos outros (aquilo que é segundo a Palavra), foi para isso que "ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo".

Mas, como eu já disse, isso não tem nada a ver com faculdades que concedem títulos através de uma juntas de homens, títulos esses para os quais usam os mesmos nomes dos dons que só podem ser dados por Cristo.

Barba por fazer

Hoje no ponto de ônibus, indo para a faculdade, ouvi um homem assobiando um hino do nosso hinário. Normalmente eu chegaria até ele para saudá-lo. É gostoso encontrar um irmão na fé, sauda-lo e ouvir "Deus te abençoe". Mas eu exitei.

Estou numa correira tão louca entre trabalho e faculdade que não ando fazendo a barba regularmente. Fazer a barba é algo simples, mas no meu caso se torna cansativo, uma vez que eu tenho em média 4 horas de sono por dia. Geralmente eu faço (a barba) numa quinta ou sexta-feira e refaço na segunda.

Um irmão com a barba "por fazer" na congregação não é bem visto. Inconscientemente é associado á alguém que está "parado" ou "fraco na fé".

Acho que devemos tirar de nosso meio estes ranços de cultura não é mesmo? Ja está mais do que na hora de evoluirmos certas coisas. Tem irmãos que chegam a pensar que Deus não se agrada da barba. Como podemos tirar tal conclusão?

Foi por este motivo que eu não me senti à vontade em saudar o irmão. Não sei se ele me julgaria assim por estar com a barba "por fazer" mas eu preferi não arriscar.

Talvez eu devesse saudá-lo mesmo assim.

Fiquem com Deus e, cautela nas estradas durante o feriado hein?

terça-feira, 18 de março de 2008

Educação no púlpito

* Escrevi este tópico um pouco antes da assembléia deste ano (2008). Porém nos tópicos saiu um assunto falando exatamente disso. Sobre a cordialidade, paciência e amor que a irmandade deve ser tratata (e claro, devemos agir da mesma forma com nosso ministério)

Graça e paz meus irmãos.

Congregando na Água Rasa por estes dias, minha noiva ficou chateada com uma exortação à respeito dos hinos próprios para oração, palavra e etc, que o ancião fez. Repreendendo uma irmã por ter chamado um hino apropriado para oração antes dos testemunhos.

Minha noiva acredita que nosso irmão ancião deveria ter comentado num próximo culto e não ter dito DIRETAMENTE a irmã. Eu concordo! Ele deveria ter feito qualquer outra coisa, menos ter falado por 5 minutos à respeito e ainda dizer: "que o Senhor permite isso para que todos aprendam" (aff... rs rs rs), e que não era para a irmã ficar chateada porque não era uma repreensão.

O irmão Tião, ancião da Penha, conta que repreendeu uma irmã idosa e o Senhor cobrou dele até que foi pedir perdão. Logo em seguida o Senhor levou nossa irmã. Aprendam com ele!

Eu sei que existem pessoas que podemos cansar de ensinar: "Isto não certo. Aquilo é certo". Que elas não aprendem. Mas fazer o que?

Esta é uma das razões que me faz acreditar na distribuição de folhetos, livretos ou qualquer material explicativo para a irmandade. Ou ainda explicar estas coisas periodicamente suprimindo os testemunhos. Existem coisas que não requer a guia do Espírito Santo (que é poderoso para nos guiar em tudo), mas sim nossa inteligência.

Saudações a todos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Reconhecendo um crente pelas roupas


Graça e paz do Senhor

Numa manhã de domingo, voltavam da reunião de jovens Luiza, Rebecca e Eu.

Conversa vai e conversa vem, começamos a falar de uma moça de 15 anos, já batizada, que 'andava' de bicicleta vestida com calça ao invés de saia. Foi ai quando Luiza disse que não saudaria a moça na rua. Então eu perguntei: "-Mas se você ver ela de calça na rua, você não vai saudá-la?" E Luiza respondeu: "- Não!"

Fiquei intrigado.

Sabemos como devemos nos vestir. Uma calça sensual ofende o Espírito de Deus, agora será que não saudar uma moça de 15 anos, por ela estar com uma calça simples andando de bicicleta, também não ofende?

Os textos abaixo são dignos de sua atenção, foram retirados do blog do irmão Mário Persona.

Boa leitura!

Pelo que escreveu, você está sendo obrigada a vestir calças compridas em seu novo trabalho, por ser mais adequado às atividades que exerce. Sua dúvida, creio eu, vem de uma aplicação errada das Escrituras. Assim como você, concordo que a mulher não deve se vestir com roupas de homens, mas isto evidentemente não é uma lei para o crente, mesmo porque está condicionada aos costumes do país. Saia é roupa de homem? Na Escócia é.

Se o trabalho que você executa exige uma proteção para as pernas, é melhor que você coloque calça comprida para trabalhar, evitando assim ferir seu corpo que é o templo do Espírito Santo de Deus. Para mim está bem claro que é um caso de necessidade e não de moda ou de querer se vestir como homens (no tempo em que aquele versículo foi escrito os homens usavam saias).

Devemos procurar nos vestir com modéstia e bom senso, e isto inclui entendermos a época e o país em que vivemos. No oriente médio os homens usam vestidos, como nos tempos dos primeiros cristãos, e lá não é nenhum escândalo um cristão usar um vestido. Colocar regras e modêlos de roupas para os crentes, como fazem alguns, é excluir irmãos e irmãs fiéis que moram em lugares como a África ou a Índia e que se vestem diferente de nós, ou aqueles que por necessidade de trabalho precisam de uma proteção maior para o corpo.

Vou dar um exemplo de sabedoria no vestir. Hudson Taylor foi um dos maiores missionários do século passado e por meio dele e da Missão Para o Interior da China que ele fundou, milhares de pessoas naquele país receberam o evangelho e foram salvas. Quando ele chegou à China, os missionários ingleses viviam apenas em algumas poucas cidades do litoral e ninguém se atrevia a entrar pelo interior. Também quase não havia fruto do trabalho e os chineses achavam estranhos aqueles homens vestidos de maneira engraçada.

Quando Hudson Taylor viu que ao pregar, os chineses prestavam mais atenção na sua roupa do que na mensagem, decidiu vestir‑se como os chineses. Passou a usar sapatilhas, calças e blusões largos de cetim, e até mesmo tingiu seu cabelo de preto e colou tranças postiças em sua cabeça, usando ainda um chapéu no formato de um cone. Foi expulso da missão a qual estava ligado e os outros missionários passaram a criticá‑lo e perseguí‑lo por não se vestir de terno e gravata, como era o costume dos cristãos inglêses. Mas a partir daí os chineses não reparavam mais nas roupas de Hudson Taylor e começaram a ouvir sua mensagem. Deus começou a salvar aquelas almas e Hudson iniciou a Missão Para o Interior, na qual todos os missionário vindos da Inglaterra se vestiam como chineses.






É possível reconhecer quem é crente pelas roupas?

Vou contar uma história para que entenda a que estou me referindo. Conta‑se que, na Índia, um príncipe vivia vestido em ricos trajes e morava em um grande palácio. Todos os dias ele era visitado pelo "guru" (uma espécie de sábio indiano que vive com monge), o qual fazia longos sermões ao príncipe dizendo que ele estava muito ligado às coisas materiais, que tinha muitas riquezas, que sua roupa era muito luxuosa, que precisava se desligar das coisas materiais, etc. O príncipe escutava tudo pacientemente. Ao contrário do príncipe que tinha muitas riquezas, tudo o que o guru possuía era um manto.

Certo dia, enquanto o guru fazia mais um de seus sermões acusando o príncipe de materialista, vaidoso e apegado às riquezas, um violento incêndio irrompeu no palácio mal dando tempo de seus ocupantes pularem para fora. Em questão de minutos tudo estava em chamas. Do lado de fora o príncipe assistia a tudo impassível, enquanto o guru corria de um lado para o outro gritando desesperado para os criados tentarem apagar o incêndio. Vendo a gritaria que o guru armava, o príncipe o chamou e disse: "Guru, eu acabo de me tornar um homem pobre. Todas as minhas riquezas estavam naquele palácio e se queimaram. E, no entanto, eu estou tranquilo, mesmo sabendo que nada me resta. Posso saber por que você está tão nervoso, correndo de um lado para o outro tentando apagar o incêndio?" A resposta do inquieto guru foi: "É que meu manto ficou lá dentro!".

Contei esta história para mostrar a você que a aparência interior muitas vezes não retrata o que há no coração da pessoa. O príncipe, apesar de todo o luxo, não estava apegado àquilo. O guru, que só tinha um manto, era tão apegado a este que quase enloqueceu ao ver que o perdera. Assim também hoje há muitos cristãos que estão tão apegados à sua maneira de vestir que quando alguém lhes diz que aquilo não tem valor para sua salvação, ficam logo irados, como que dizendo: "Como!? Então todo o meu esforço não vale nada? Toda a minha luta contra a vaidade não vai me levar para o céu?".

Pense nisto. Na hora em que o Senhor Jesus estava morto na cruz, nenhum de seus discípulos mais próximos chegou perto dele. Dois homens ricos e importantes, Nicodemos e José de Arimatéia se expuseram, pondo em risco suas vidas, suas carreiras, suas riquezas (pois podiam ser presos como cúmplices de Cristo) e deram ao Senhor um sepultamento digno. "...e com o rico na sua morte" Is 53.9. O servo de Abraão deu a Rebeca um pendente de ouro e duas pulseiras quando a encontrou para ser esposa de Isaque (Gn 24). Não quero com tudo isso defender as cristãs que mais parecem árvore de natal, de tantas coisas que têm penduradas. Apenas quero mostrar que a pregação que muitos fazem acerca dessas coisas é exagerada e só serve para exaltar a carne naqueles que se esforçam a se vestir com simplicidade.


Comentem!!!

Fiquem com Deus.

Recomeçando

A paz de Deus amigos e irmãos.

Estou recomeçando o blog porque, eu havia postado algumas coisas e quis mostrar para um irmão que tem muitos conselhos de Deus para dar. Ele não é da congregação mas mesmo assim ao ler disse que os meus textos estavam "destilando rancor". Que eu preciso seguir em frente e olhar para o alto.

Ele tem razão. Um caro filho de Deus e bom amigo...

Cheguei a excluir o blog mas agora decidi escrever de novo porém melhor! Ao invés de contar o que eu vi de errado e causar ira, vou contar o que eu aprendi nestes momentos em que"os seus olhos podem até escandalizar a sua fé".

Mantenham contato ok?

Ah! eu também quero pedir uma coisa: Por favor! Leiam os posts até o final, entendam o que eu escrevi primeiro antes de entrar em contato com pedras nas mãos.

t+

Eu